domingo, 10 de julho de 2011

Déjà Vu


Ontem assisti mais uma vez o filme Déjà Vu (2006), de Tony Scott, diretor de um clássico que marcou a vida de muita gente: Top Gun – Asas Indomáveis (1986) e de Inimigo do Estado (1998), um filme que eu particularmente gosto muito, entre outros. Tony é irmão de Ridley, diretor bastante renomado desde o fim da década de 70, com os arrasta-quarteirões Alien – O Oitavo Passageiro (1979) e Blade Runner - O Caçador de Andróides (1982) e uma lista de clássicos que seguem até hoje! Tony teve bem menos acertos em sua carreira que seu irmão e, com certeza, Déjà Vu foi um deles.


Para começar, ele traz Denzel Washington que, em minha opinião, é certeza de acerto. Eu não vi todos os filmes de Denzel, mas todos que vi são bons, como Nova Iorque Sitiada (1998), O Colecionador de Ossos (1999), Um Ato de Coragem (2002), entre outros que vocês conhecem, fazendo uma ressalva apenas para O Livro de Eli (2010), que eu não gostei tanto assim, mas ainda é bom! Outro ponto positivo é o roteiro bem estruturado de Terry Rossio e Bill Marsilii que traz a sempre interessante teoria espaço-temporal. Por esses dois motivos o filme me ganhou. Sou fascinada por esse assunto! Para mim, a trilogia De Volta Para o Futuro é a melhor de todos os tempos... E logo em seguida vem a do Exterminador!

Pois bem, Déjà Vu conta a história do agente federal Doug Carlin (Washington), convocado para investigar um atentado a uma balsa que matou mais de 500 pessoas. Como ele é muito inteligente, é chamado para integrar um novo processo de investigação que foi criado por acidente e que permite, através de uma alta tecnologia, acompanhar detalhadamente os fatos de quatro dias e meio atrás. Bom, e é através da investigação do passado que eles pretendem encontrar e prender o terrorista no presente. Acontece que Carlin não fica satisfeito em somente assistir a tudo e começa a questionar todos se é possível uma interferência no futuro para alterar os fatos do passado!!! (rsrsrs). Enfim, é mais simples do que parece! Mas não quero entregar a trama para você que ainda não assistiu até porque é bacana acompanhá-la diretinho para mergulhar melhor na história. 

Apesar de tudo acontecer muito rápido, sem muito tempo para a apresentação dos personagens, e ter muito bate-bola nos diálogos, que são totalmente teóricos sobre a linha do espaço-tempo, é tudo muito simples de acompanhar e entender, e ainda há umas cenas de ação muito boas, como a da perseguição na estrada em que Carlin acompanha duas realidades (passado e presente) simultaneamente.

Enfim... Assisti novamente ontem com o meu pai, Joni Bigoo, porque é um filme que vale a pena rever! E indico a você ainda não teve a oportunidade de assistir! Outros filmes que indico para você que, assim como eu, adoram embaralhar a cabeça com a linha do tempo quando ela não segue o tradicional passsado-presente-futuro são, além das trilogias que falei antes (claro!), Alta Frequência (2000) e Minority Report (2002). 

Um comentário:

  1. Parabens !

    Ótimas dicas, gostei muito do Seu Blog.
    Este Filme é realmente fantastico.

    Joaquim Junior - SP

    http://mecfacil.blogspot.com/

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