Depois de
muuuito tempo sem escrever, ao que peço desculpas aos meus possíveis (e
improváveis?) fãs, consegui enfim voltar meus pensamentos ao meu já solitário
blog, ao que peço desculpas a ele também! Bom... Desculpas solicitadas, posso
começar a divagar novamente. E desta vez, depois de algum tempo sem este
assunto por aqui, falarei novamente sobre cinema.
Felizmente
tenho visto muitos filmes, e tenho gostado de vários. Mas escrever sobre todos
é cansativo e nem sempre atrativo. Mas quando assisti este filme, pensei que
ele valeria uma matéria em meu blog e cá está!! E o selecionado para ter esta
honra (só porque eu acho! rs) chama-se Looper.
Looper
ganhou um subtítulo para a versão brasileira que, mais uma vez, achei
desnecessário! Portanto, no Brasil, o nome completo do filme é Looper –
Assassinos do Futuro. E eis porque esta produção ganha destaque em meu blog:
por roteirizar o tão fértil e cheio de possibilidades campo do espaço-tempo que
é, particularmente, um fascínio meu e que, inclusive, já havia falado
anteriormente (vide matéria sobre Dejà Vu).
Looper
(2012) tem a direção de Rian Johnson, diretor nada conhecido atrás de somente
duas películas: A Ponta de um Crime (2005) e Vigaristas (2008), que realmente
não emplacaram. Mas tenho que falar que ele fez milagre com um orçamento
apertadíssimo (US$ 60 milhões) e um roteiro bastante ousado. Por isso, os
efeitos especiais são escassos e algumas partes da exequibilidade da viagem no
tempo não são aprofundadas. Mas ainda assim, acho mesmo a história interessante
e indico o filme.
Em um futuro
não muito distante, os mafiosos dominam a tecnologia da viagem no tempo.
Entretanto, como é quase impossível, em sua época, livrar-se das acusações de
um homicídio, eles enviam as vítimas para o passado, onde elas ainda não
existem, para serem executadas por assassinos selecionados pela própria máfia,
chamados de loopers. Acontece que
quando o mafioso do futuro quer sumir com todas as provas de seus crimes, ele
procura o looper no futuro e o envia de volta para que seja exterminado por ele
mesmo, no passado. É quando acontece o loop,
ou seja, quando o ciclo se fecha!
E é o que
ocorre com Joe (Joseph Gordon-Levitt) que se depara com a situação de ter que
matar a si mesmo 30 anos mais velho. O problema é que seu eu do futuro, que não
é ninguém mais e ninguém menos do que Bruce Willis, não vai se deixar matar
assim tão facilmente e é onde se desenrola toda a trama: Joe do presente quer
matar seu eu futuro para ganhar uma boa grana e viver a vida que ainda lhe
resta e Joe do futuro quer se vingar dos mafiosos que mataram a sua esposa e o
enviaram de volta, sem poder matar o eu presente senão ele também não
sobrevive!
Pelo meio,
há boas cenas de ação que envolvem até pequenos planadores e alguma telecinésia
e a confusão que ocorre na cabeça de uma pessoa que está seguindo duas linhas
de tempo-espaço ao mesmo momento. Confuso? Não como parece!
Bom...
Espero ter colocado um pouquinho de curiosidade na cabeça de vocês! E falando
em fatos curiosos, lembrei que logo de cara, achei o rosto de Gordon-Levitt
muito estranho e simplesmente não conseguia entender. Depois soube que ele está
em baixo de uma forte maquiagem para que seus traços se aproximassem o máximo
possível de Willis, além das lentes azuis que usa. Então, você certamente terá
essa impressão e vai estranhar no início, mas depois se acostuma.
Bom, então
aí está a minha dica! Não é um filme arrasta-quarteirão, ou extremamente
surpreendente. Mas leva a narrativa complicada numa boa, sem aqueles momentos
de explicações enormes de teorias maiores ainda. Tem também o excelente
trabalho dos atores. Tem Bruce Willis, destaque meu porque eu sou fanzoca dele
mesmo! Tem uma participação muito boa de Jeff Daniels, que fica super bem no
papel do vilão. Tem também um show de
interpretação de Pierce Gangnon que, com apenas sete anos de idade, recebe um
papel dificílimo, que mescla a inocência infantil com uma brutalidade extrema,
muito bem executado. E tem viagem no tempo, que é interessante por si só e por
mim, já valeria o risco! Que tal arriscar também?!
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